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UE quer concertar com Brasil e Austrália resposta às tarifas impostas pelos EUA

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A UE quer concertar com o Brasil e a Austrália uma resposta conjunta ao aumento das tarifas de importação sobre o aço e alumínio, anunciadas quinta-feira pelos EUA, disse hoje em São Paulo o representante do bloco europeu no Brasil.

“Interessa-nos muito falar com o Brasil sobre esta problemática e com outros países afetados como a Austrália para procurarmos uma resposta que não seja excessivamente negativa à economia mundial”, afirmou João Gomes Cravinho num encontro na Câmara Portuguesa do Comércio, em São Paulo.

Questionado se a UE já havia entrado em contato com o Governo brasileiro para discutir a uma estratégia conjunta, o representanta da UE respondeu que ainda não foram feitos quaisquer contatos formais com nenhum governo.

“A UE não tem interesse em travar uma guerra comercial com os Estados Unidos, mas avaliamos que foi um erro da parte do Presidente Donald Trump assumir esta posição (...) Vamos falar com o Brasil e com outros parceiros importantes para que haja esta concertação”, reiterou João Gomes Cravinho.

Sobre a crítica feita pelo Governo brasileiro a medida imposta pelo Presidente Donald Trump, João Cravinho comentou apenas que “as autoridades brasileiras veem de forma muito negativa esta atitude, mas o que sabemos ainda não nos permite compreender qual será a postura do Brasil”.

Na última quinta-feira, o Presidente norte-americano assinou o decreto que passa a impor, dentro de 15 dias, uma tarifa de 25% às importações de aço e de 10% às do alumínio.

Na ocasião, anunciou que “por agora” Canadá e México ficam isentos da imposição das taxas.