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Três venezuelanos acusados de incendiar estátua de Hugo Chávez

Foto REUTERS/Marco Bello
Foto REUTERS/Marco Bello

As autoridades detiveram três pessoas que acusam de incendiar uma estátua do falecido Presidente socialista Hugo Chávez (entre 1999 e 2013), na localidade venezuelana de Barinas, onde nasceu.

A detenção, segundo as autoridades, foi realizada por funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin, serviços secretos), após uma rusga à residência do ex-presidente da Câmara Municipal local, o opositor Gilberto Télles.

Além do autarca, foram também delitos Asciel Jiménez e Cristofer López por alegadamente terem incendiado, a 22 deste mês, uma estátua de Hugo Chávez, doada pelo Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Fontes não oficiais adiantam que teria ainda sido detido também um adolescente, cuja acusação ainda não foi confirmada.

Os detidos pertencem aos partidos opositores Primeiro Justiça, Ação Democrática e Vontade Popular.

A oposição reagiu às detenções que atribuiu a uma resposta aos crescentes protestos na cidade natal de Hugo Chávez.

“A ditadura acusa-os de associação para cometer delito, instigação ao ódio, incêndio, danos a propriedade pública e posse ilícita de explosivos”, escreveu no Twitter o deputado opositor Freddy Superlano.

Segundo as rádios locais, dezenas de pessoas concentraram-se junto da casa do ex-presidente da Câmara Municipal de Sabaneta de Barinas enquanto decorria a rusga, tendo atirado garrafas e pedras contra os funcionários dos serviços secretos.