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Muro das Lamentações parcialmente encerrado devido a queda de uma pedra

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O município de Jerusalém encerrou hoje uma parte do Muro das Lamentações, depois de uma pedra de 100 quilos ter caído na esplanada, sem provocar ferimentos.

“Uma pedra de 100 quilogramas caiu perto de uma fiel sem a tocar”, disse o presidente da Câmara de Jerusalém, Nir Barkat, num comunicado citado pela agência noticiosa AFP, onde se explicam as razões do encerramento de uma parte da esplanada, perto do local sagrado para os religiosos judeus.

“A Autoridade das Antiguidades de Israel, [órgão governamental responsável por fazer cumprir a Lei de 1978 sobre antiguidades] vai encarregar-se de confirmar que não existem mais perigos antes de autorizar a reabertura”, explicou a autarquia em comunicado.

A pedra caiu na parte mista do Muro, onde homens e mulheres podem rezar sem separação.

O local encontra-se em Jerusalém Oriental, que passou a pertencer ao Estado hebreu na Lei de 1967, anexação que nunca foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O Muro das Lamentações é o último vestígio do Segundo Templo Judaico, destruído pelos romanos no ano 70.

Em comunicado assinado, o rabino do Muro das Lamentações, Shmuel Rabinovich, indicou que a deslocação pode ter-se devido ao crescimento de ervas ou à humidade, constituindo “um incidente raríssimo e incompreensível que exige um exame de consciência”.

Dezenas de milhares de crentes e visitantes juntaram-se no domingo à volta do local, no dia “Tisha B’Av”, Dia da Destruição dos Dois Templos de Jerusalém, fixado como dia de jejum e luto em Israel.