O SESARAM entendeu reforçar publicamente a ideia de que as medidas, que recomendou aos seus trabalhadores, para evitar infecções, nomeadamente de Legionella, têm carácter preventivo. Uma comunicação que vem na sequência da notícia, publicada, ontem, no DIÁRIO, com o título “SESARAM identifica riscos de legionella nas instalações”.

No texto, que divulgou, o SESARAM diz apostar “fortemente na implementação de medidas preventivas que visam a monitorização de todos os pontos que possam constituir possíveis fontes de infeção”.

“Nesta matéria, conscientes da importância da aposta na prevenção, existe um forte envolvimento dos profissionais do SESARAM, nomeadamente do Grupo Coordenador da Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (GCPPCIRA), Conselho de Administração, Direcções Clínica e de Enfermagem, Centros de Saúde e todos os profissionais que colaboram para o cumprimento rigoroso das boas práticas de prevenção e controlo da legionella no sentido de otimizar as condições de saúde e segurança dos utentes.”

O Serviço de Saúde continua, num texto assumido pelo Conselho de Administração, lembrando que “existe um plano interno de gestão de águas para consumo humano, limpeza e desinfecção de reservatórios prediais de abastecimento de água, pelo que os profissionais do SESARAM, utentes e visitas estão em plenas condições segurança. Através deste procedimento, realizado em estreita colaboração com o Laboratório de Saúde Pública do IASAÚDE, é efectuada uma análise da qualidade da água e se eventualmente ocorrer alguma alteração aos padrões estabelecidos é accionado de imediato um plano de acção, efectuada uma intervenção correctiva e até contra-análise essa “fonte” não é utilizada”.

“Reforçamos que o SESARAM cumpre com total transparência com o registo laboratorial no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE), pelo que os dados existentes no sistema são reais.”