Madeira

PSD/M vota “contra” Orçamento de Estado

Proposta para 2018 “não dá a resposta certa, quer para o país, quer para a Madeira”, diz Rubina Berardo

A deputada social-democrata na Assembleia da República falou ao Diário, este domingo.
A deputada social-democrata na Assembleia da República falou ao Diário, este domingo.

Em declarações ao DIÁRIO, este domingo, a deputada social-democrata na Assembleia da República afirmou que o PSD Madeira vai votar “contra” a proposta de Orçamento do Estado para 2018. “Vamos votar contra”, reiterou veementemente Rubina Berardo.

Quanto ao motivo, argumenta que a proposta em causa “não dá a resposta certa, quer para o país, quer para a Madeira”, sustentando que tal não seria possível já que PS, BE e PCP impediram qualquer hipótese de consenso.

A deputada, economista de formação, acusou os deputados socialistas e bloquistas eleitos pela Madeira de “chumbar liminarmente todas as propostas do PSD, independentemente do seu teor”, o que classifica de “estranha noção de democracia”.

Durante a semana que terminou debateram-se e foram a votos as propostas na especialidade do Orçamento de Estado para 2018, incluindo as de alteração. Entre as propostas relativas à Madeira, chumbadas pelo PS, BE e PCP, encontram-se: o financiamento do novo hospital, as consignações tributárias, a redução imediata da taxa de juro do empréstimo do PAEF-RAM [a ajuda dada pela República à Madeira, em 2012] e, ainda, o apoio aos emigrantes da Venezuela.

A proposta de Orçamento do Estado para 2018 e as Grandes Opções do Plano foram aprovadas no parlamento, na generalidade, em 3 de Novembro, com os votos favoráveis de PS, BE, PCP e PEV, os votos contra de PSD e CDS-PP e a abstenção do PAN. Para segunda-feira à tarde, no parlamento, está marcada a sessão de encerramento e votação final global de ambos os documentos.

Em Lisboa, na Assembleia da República, a Madeira está representada pelos social-democratas Sara Madruga da Costa, Paulo Neves e Rubina Berardo, pelos socialistas Luís Vilhena e Adelaide Ribeiro e pelo bloquista Paulino Ascenção.