Madeira

PCP lança repto à Altice e reafirma acusação sobre despedimentos na Madeira

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O PCP respondeu hoje às afirmações da Altice, reafirmando que “lamentavelmente, há despedimentos na MEO/ALTICE na Madeira, no ‘Call-Center’ do Funchal”.

No sábado, a Altice Portugal repudiou as acusações do PCP, garantindo que não havia qualquer processo de despedimentos em Portugal Continental e Ilhas, mais concretamente na Região Autónoma da Madeira.

Mediante estas alegações o PCP expoõe o seguinte: “Na verdade, como diz no seu comunicado citado pela Comunicação Social, nos seus ‘Call-Center’ na Região Autónoma a MEO/ALTICE não tem ‘colaboradores com vínculo directo’ na Região Autónoma da Madeira. Então como funcionam os ‘Call-Center’ da MEO/ALTICE na Madeira? A MEO/ALTICE conta com trabalhadores, que actualmente rondam os 280, que não sendo nenhum de vínculo directo com a MEO/ALTICE, estão todos em regime de sub-contratação em empresas subsidiarias criadas para manter a ‘lei da selva’”.

Assim, a nota assinada por Edgar Silva conclui que “a MEO/ALTICE confirma que nos seus ‘Call-Center’ nenhum trabalhador é seu. Portanto explora um esquema de sub-contatação”.

Juntamente com o comunicado hoje dirigido à imprensa, o PCP apresentou um documento de rescisão de contrato de trabalhadora de subsidiária da Meo/Altice, celebrado através da Randstad, que segundo os comunistas prova “como 29 trabalhadores, alguns há 4 e 5 anos a trabalhar no ‘Call-Center’ da Madeira, foram já formalmente informados sobre a intenção de não renovação dos contratos”.

Perante este cenário, o PCP desafia a MEO/ALTICE a renovar os contratos com os 29 trabalhadores em causa, garantindo “aos trabalhadores e, formalmente, às estruturas sindicais que representam os trabalhadores dos seus ‘Call-Center’ na Madeira que estão anuladas todas as orientações anteriormente assumidas no sentido de dispensar os 29 trabalhadores já notificados.

Recorde-se que esta questão teve origem na passada sexta-feira, quando o PCP/Madeira realizou junto às instalações da ‘Meo/Altice’ no Funchal, uma iniciativa política de solidariedade com os trabalhadores/as que alegadamente aquela empresa quer despedir.