Madeira

Partidos convidados dão parabéns aos dirigentes e dirigem críticas à estratégia do CDS-Madeira

None

No final do Congresso do CDS-Madeira, nas habituais reacções dos representantes dos partidos convidados, Rui Barreto foi parabenizado, mas a sua estratégia não.

Sérgio marques, que representou o PSD, disse ter estranahdo que o CDS, que é segunda força política na ALM, tenha abdicado desse papel para se assumir como terceira via, o que é visto como uma “diminuição do estatuto” daquele partido.

Sérgio marques esperava ver o CDS continuar a assumir-se como alternativa ao PSD e, por isso, foi “com surpresa” que constatou o novo posicionamento.

O JPP, por Élvio Sousa identificou-se com a a ideia de que não deve haver maiorias absolutas, apesar de, como reconheceu, dispor de uma em Santa Cruz. O que deve, é haver “confiança absolutas” dos eleitores em determinados projectos.

O JPP, ao contrário do CDS, não se assume como terceira via, não tem um projecto de poder, mas de fiscalização dos executivos, em especial, com a sua actuação na Assembleia Legislativa.

O PS, por Miguel Iglésias, também felicitou os novos dirigentes do CDS. “Os contributos do CDS serão bem-vindos para um novo ciclo político na Madeira. O PS quer liderar um debate político construtivo, em ambiente democrático e com elevação. Iremos sempre pautarmos por esta forma positiva de fazer política, e contamos com as restantes forças democráticas para contribuírem para o mesmo. Não tenhamos dúvidas, o PS é a força política mais bem posicionada e capacitada para, após mais de 40 anos de governo PSD, dar início a uma alternância democrática com uma agenda de desenvolvimento inovadora que prepare a Madeira para os desafios da década.”

Miguel Iglésias deixou um reparo: “Uma nota negativa para o discurso de Assunção Cristas, onde praticamente não referiu uma única linha sobre a Região ou os nossos principais problemas.”

Raquel Coelho, em nome do PTP, disse não alinhar com o posicionamento ideológico do partido, que defende muito o mundo empresarial, e constatou que, na sala do Congresso, “esteve a classe trabalhadora”.