Madeira

O futuro Hospital Central da Madeira é “imperativo para responder aos grandes desafios que se colocam à saúde”

Pedro Calado, na abertura do II Fórum Telesalut@ da Sociedade Ibérica de Telemedicina e Telesaúde, que decorre no Funchal

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O futuro Hospital Central da Madeira é “uma unidade imperativa para responder aos grandes desafios que se colocam à saúde e é essencial ao nosso desenvolvimento enquanto região insular e ultraperiférica”. Palavras do Vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, esta manhã, na sessão de abertura do II Fórum Telesalut@ da Sociedade Ibérica de Telemedicina e Telesaúde, que decorre até amanhã numa unidade hoteleira do Funchal.

Em representação do presidente do Governo, Pedro Calado lembrou que “o Serviço Regional de Saúde foi, indiscutivelmente, uma das medidas de maior sucesso nas políticas públicas implementadas com a Autonomia Regional”. A fundamentar a conclusão, considerou que actualmente “a Madeira dispõe de uma rede moderna de serviços de saúde”, incluindo “unidades hospitalares diferenciadas e de fim de linha, capazes de responder desde as situações mais simples às mais complexas”, garante. Na cerimónia onde também marcou presença o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos - que era quem inicialmente estava previsto presidir à sessão -, coube ao Vice-presidente enaltecer a qualidade do serviço regional de saúde, cuja “evolução” diz ser “inegável” e com um contributo decisivo para o nível de crescimento económico e social da Região. Agora que o Governo prepara-se para construir o futuro Hospital Central da Madeira, Pedro Calado reforça que esta é uma unidade não apenas obrigatória para dar resposta aos muitos desafios que se colocam à saúde, sendo também “essencial ao nosso desenvolvimento enquanto região insular e ultraperiférica”, vincou. Ciente que “a procura pelos serviços de saúde e de apoio social está a crescer fortemente com o aumento da esperança média de vida”, o governante diz que “esta grande conquista civilizacional, que é a possibilidade de vivermos mais anos”, exige não só “a necessidade de serviços de saúde com maior capacidade de resposta, com maior equidade e com maior qualidade, mas também, com uma gestão mais eficiente e sustentável que resulte numa resposta segura e ágil ao cidadão”, apontou.

Porque este Fórum debate precisamente a importância cada vez mais relevante que é a possibilidade de realizar diagnóstico, exame ou tratamento médico à distância, através de meios de telecomunicação, Pedro Calado concluiu que “as tecnologias de informação e da comunicação desempenham por isso mesmo um papel central na resposta a estes desafios, na medida em que permitem uma gestão e uma prestação de cuidados de saúde mais eficientes”, disse.