Madeira

“Não há tempo para brincadeiras”, alerta Miguel Albuquerque

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Unido e mobilizado para enfrentar o “cerco das esquerdas” que querem tomar o poder na Madeira e retirar a Autonomia de decisão dos madeirenses e porto-santenses, é a estratégia do PSD/Madeira para vencer as eleições de 2019. Esta foi uma das mensagens deixadas hoje pelo presidente do partido, durante um encontro com os militantes em Santo António.

“Todos temos de ter a humildade necessária para perceber que em primeiro lugar está a Madeira e a Autonomia da Madeira”, sublinhou Miguel Albuquerque, apontando a estratégia do governo de Lisboa de condicionar a Madeira em função do calendário eleitoral que se avizinha.

Por isso, o presidente do executivo foi peremptório no encontro que estabeleceu perante os militantes. “Neste momento não há tempo para brincadeiras. Mantemos a nossa liberdade de discussão dentro do partido mas quem quer minar o partido, quem continue a pensar que é mais importante do que os outros, não tem lugar neste partido”, afirmou Miguel Albuquerque, sublinhando as conquistas do PSD/M e do Governo Regional.

“Tenho sentido uma grande mobilização, porque os objectivos do Governo estão a ser todos cumpridos e, em alguns aspectos estamos, a exceder as expectativas”, exemplificando com a baixa da taxa de desemprego de 15,8 para 8,9% e com o crescimento económico.

“Não é por acaso que neste momento todos os sectores da economia da Madeira estão em crescimento desde a indústria à agricultura, da pesca ao turismo. Mas isto resulta de medidas do Governo”, referiu, lembrando que a governação é feita de ciclos e quando começou o mandato o país atravessava uma crise que está a ser superada, como revelam os indicadores económicos.

Miguel Albuquerque conta com o contributo do líder nacional do Partido, no sentido de resolver os problemas da Madeira que dependem do governo central. “Neste momento não estão a ser resolvidos porque há uma estratégia do próprio governo central, no sentido de prejudicar a Madeira, no sentido de condicionar a Madeira em função do calendário eleitoral que se avizinha”, concluiu.