Madeira

“É importante trabalhar para uma mudança de mentalidades ao nível dos direitos humanos”, diz UMAR Madeira

Este domingo assinala-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos

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A União das Mulheres Alternativa e Resposta - Madeira realizou, este domingo, uma iniciativa alusiva ao Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Assunção Bacanhim, porta-voz da iniciativa, diz que a UMAR considera importante trabalhar para uma mudança de mentalidades, para que se conheça verdadeiramente quais são os direitos humanos, para se lutar contra quaisquer violações aos mesmos.

“Esta mudança tem que começar nas escolas, desde o 1.º ciclo até ao secundário, sem descurar outros sectores da sociedade e todas as gerações, incluindo as pessoas idosas. É aqui que a nossa associação vai continuar a intervir, para lutar por um mundo mais justo e cumpridor dos direitos humanos, onde mulheres e homens tenham os mesmos direitos e oportunidades onde quer que estejam”, salienta.

Lembrando que todos os seres humanos têm o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, alerta para o facto de as estatísticas indicarem que, no Mundo, 1 bilião de mulheres são maltratadas, abusadas e muitas assassinadas pelos seus companheiros, ex-companheiros, pais e irmãos.” Em Portugal, em 2017, até à data, ocorreram 18 femicídios, 5 deles na Madeira, isto segundo dados que saíram na comunicação social. Sabemos que mais 4 mulheres foram assassinadas na Madeira, e que apesar de não terem identificado os assassinos, sabia-se que sofriam violência doméstica. Ainda existiram duas tentativas efectivas de homicídio contra mulheres. Para somar a tudo isto uma mulher encontra-se desaparecida em circunstâncias estranhas há vários meses”, adianta.

De resto, pode ler a intervenção na íntegra no ficheiro abaixo.