O concurso para o fogo-de-artifício do final deste ano deverá seguir para o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal caso o Governo Regional venha a confirmar a decisão preliminar do júri que volta a colocar a empresa Macedos Pirotecnia em primeiro lugar no procedimento. Segundo o DIÁRIO apurou, a decisão preliminar foi contestada pelo segundo classificado, a Pirotecnia Minhota, aguardando-se agora o relatório final do concurso.

O grupo empresarial Macedos Pirotecnia tem ganhado todos os contratos do espectáculo pirotécnico dos últimos anos. A adjudicação do ano passado foi contestada numa acção no Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, que, numa decisão no passado dia 15 (revelada ontem pela Agência Lusa), decidiu que o procedimento deveria ser anulado por “padecer de vício de violação de lei”. O consórcio de empresas que moveu a acção considerava que, da análise da proposta da Macedos Pirotecnia, “não se consegue aferir qual o número de artigos de pirotecnia/fogo-de-artifício [a ser lançado], pelo que devia ter sido excluída” a referida proposta.