Madeira

31 bombeiros recrutas regressaram ao Funchal seis meses depois de formação em Lisboa

Estes profissionais foram considerados os melhores do curso

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“Bem-vindos a casa”. Assim se dirigiu Paulo Cafôfo, esta manhã, aos 31 bombeiros recrutas que regressaram ao Funchal seis meses depois de uma intensa formação na capital portuguesa, mais concretamente na Escola do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa. Agora, estes 31 profissionais vão cumprir os outros seis meses de capacitação na Madeira, junto do corpo de Bombeiros Sapadores do Funchal, naquele que é um curso de um ano e que deverá terminar em Março de 2019. Há 17 anos que não ingressava qualquer novo elemento nesta corporação.

“É com muito gosto e muita satisfação que vos recebemos aqui no quartel do corpo de Bombeiros Sapadores do Funchal, nesta que será uma nova etapa nesta instituição histórica da nossa cidade. Digo isso porque os bombeiros são parte do corpo e alma da nossa cidade. Sabemos que o Funchal tem as suas especificidades, seja do ponto de vista climatérico, seja de orografia, e os bombeiros são fundamentais para o conforto dos nossos cidadãos e a segurança da nossa cidade, esta cidade que tem ao longo da sua história, mas particularmente nos últimos anos, sofrido catástrofes, e é por isso que, seja nas pequenas ocorrências, seja nas grandes catástrofes, os bombeiros, as bombeiras e este corpo de Sapadores do Funchal têm sabido sempre dizer presente. Quando os outros fogem vocês avançam”, elogiou o presidente da autarquia.

Fazendo um balanço naquilo que têm sido as políticas de investimento no corpo de Sapadores, Paulo Cafôfo lembrou que esse apoio “é a melhor forma de investir na segurança dos nossos cidadãos”, não se esquecendo “de questões que estavam por resolver, como um simples subsídio de alimentação a ser pago na íntegra” ou “a própria aquisição de viaturas”, sendo que neste último ponto chega já esta quinta-feira “a primeira das quatro novas viaturas para esta corporação num investimento de mais de 700 mil euros que vem reforçar o equipamento no combate aos incêndios”.

Paulo Cafôfo destacou ainda como medidas tomadas pela sua vereação a resolução de “questões internas”, como foi o caso da revisão do regulamento interno “que já fazia falta, visto que o outro tinha demasiados anos”, mas também “a abertura de curso para comandos e o investimento no próprio quartel”, onde o município tem realizado obras de manutenção constantes. Prova disso é a adjudicação de “mais um concurso para uma obra de 70 mil euros” destinada à requalificação das camaratas e outros arranjos no quartel.

“É por isso que este investimento que estamos a fazer e temos feito é uma resposta a uma cidade que precisa de ser segura e nada melhor que os recursos humanos. Esta corporação não tinha qualquer novo elemento há 17 anos, demasiado tempo para uma cidade que tem as fragilidades que apresenta”, avançou o edil, manifestando o seu “orgulho” nestes 31 recrutas, “porque sabemos que dentro das escolas e recrutas estes foram considerados os melhores”.