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Oito reclusos foram mortos após fuga de prisão na Venezuela

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Pelo menos oito presos morreram hoje em confrontos com as autoridades depois de se terem evadido de um centro de detenção preventiva de São Carlos, no estado venezuelano de Zúlia, 785 quilómetros a oeste de Caracas.

Segundo o Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (antiga Polícia Técnica Judiciária), 79 presos conseguiram escapar da prisão, 71 homens e oito mulheres. Trinta e seis foram, entretanto, recapturados pelas autoridades.

O comandante da Região Estratégica de Defesa Integral de Ocidente, o major general Ovídio Delgado Ramírez, adiantou que prosseguem as operações para capturar os outros foragidos.

A fuga ocorreu num momento em que a Venezuela está em quarentena social para evitar a propagação da Covid-19, em que as distintas regiões estão fortemente militarizadas e é proibida a circulação entre os estados do país.

Na sequência da pandemia, estão suspensas as visitas às prisões.

Na Venezuela são frequentes as denúncias das organizações não-governamentais sobre a falta de condições e sobrelotação nas prisões, com os familiares dos detidos a terem de lhes comida.

A ONG “Uma Janela à Liberdade” refere que a sobrelotação é de 500%.

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