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Boris Johnson e Trump concordam numa resposta internacional coordenada

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o Presidente dos EUA, Donald Trump, concordaram hoje numa “resposta internacional coordenada” à pandemia covid-19 e prometeram cooperar bilateralmente, numa conversa por telefone.

“Os líderes concordaram na importância de uma resposta internacional coordenada ao novo coronavírus, inclusive através do G7, atualmente presidido pelos EUA. Também discutiram a cooperação contínua entre Reino Unido e EUA na luta contra a pandemia”, referiu um porta-voz.

Boris Johnson, que continua a convalescer da infeção que obrigou à sua hospitalização por uma semana e internamento nos cuidados intensivos, agradeceu os votos de recuperação enviados por Trump e ambos comprometeram-se a continuar a negociar um acordo de comércio “o mais rápido possível”.

Durante o encontro diário com jornalistas esta tarde, o porta-voz do primeiro-ministro tinha vincado que Johnson “não está formalmente a fazer trabalho governamental”, mas que tem recebido atualizações dos seus assessores.

Johnson está em convalescença na sua residência de campo em Chequers Court, nos arredores de Londres, desde que recebeu alta a 12 de abril do hospital de St. Thomas, em Londres, onde passou uma semana internado devido ao agravamento dos sintomas da infeção pelo novo coronavírus, incluindo três noites nos cuidados intensivos.

De acordo com o jornal The Times, o primeiro-ministro teve uma reunião de duas horas na sexta-feira com membros e assessores do governo, incluindo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab, que substitui Boris Johnson na frente do Governo enquanto durante a sua ausência.

O último balanço divulgado pelo ministério da Saúde britânico contabilizou 129.044 casos de contágio e 17.337 mortos durante a pandemia covid-19, mas este número apenas inclui os casos de pacientes hospitalizados.

Estatísticas oficiais publicadas hoje indicam que morreram pelo menos mais 1.500 pessoas até 10 de abril do que estimado pelo Governo, incluindo 1.043 óbitos em lares de idosos em Inglaterra e País de Gales e mais de 500 outras pessoas em instituições e casas particulares.

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