O presidente da Câmara Municipal de Santana e da Associação de Municípios considera a “atractividade fiscal” uma urgência para tentar fixar empresas nos concelhos menos populosos, como os do Norte da Madeira e combater a quebra demográfica.

“O que preocupa é ter os espaços e os meios municipais recuperados e não termos gente. Isso é dramático”, afirma Teófilo Cunha, o primeiro a intervir no debate que encerra a conferência ‘Os madeirenses no futuro’, promovida pela secretaria regional da Educação e pelo Diário de Notícias.

O autarca reconhece que já não sabe o que fazer para “apoiar a natalidade”.

Paulo Pereira, da Ordem dos Economistas, é menos pessimista em relação aos efeitos da quebra demográfica na economia, mas não tem dúvidas de que a grande dúvida é saber “quem nos paga a reforma”.

O economista defende medidas que permitam às pessoas ter mais filhos porque, assegura, as famílias querem ter filhos mas o Estado tira-lhes dinheiro.