Madeira

Pedro Ramos diz que obra no centro de saúde da Calheta “não precisava do Visto Prévio”

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O Secretário Regional da Saúde salientou hoje que o atraso do visto às obras do Centro de Saúde da Calheta pelo Tribunal de Contas (TC), é uma situação que “nos ultrapassa”, até porque o valor da obra em causa “não necessitava deste visto prévio”, restando “aguardar para ver o que diz o TC”.

As declarações de Pedro Ramos foram proferidas hoje numa visita ao centro de saúde dos Prazeres que assegura, há duas semanas, os serviços de saúde à população do Concelho da Calheta. Recorde-se que todos os serviços foram transferidos provisoriamente para os Prazeres enquanto decorrerem as obras no centro de saúde da Calheta.

De acordo com o secretário, era importante fazer um ponto de situação ao serviço prestado que decorre “dentro da normalidade”.

“Com duas semanas de funcionamento, já foram atendidas 110 pessoas dos Prazeres e 750 pessoas da Calheta. Em termos de serviço de urgência, o número diário manteve-se e em 12 dias houve 370 utentes que recorreram ao serviço de urgência, perfazendo a mesma média do centro de saúde da Calheta”, referiu o governante, salientando não haver necessidade de proceder a medidas alternativas. “Foi uma medida bem implementada que envolveu o SESARAM, a Junta, o presidente da Câmara e a Rodoeste que alargou o serviço de transportes públicos para minimizar o impacto que a mudança de serviços poderia causar nos profissionais e nos utentes que em vez de se deslocarem à Calheta, deslocam-se agora aos Prazeres”, salientou Pedro Ramos, mostrando-se satisfeito com a qualidade da resposta que está a ser dada à população.