Através de um comunicado de imprensa dirigido à redacção, o PCP afirma que “os partidos que se dizem preocupados com a situação do povo venezuelano e dos nossos emigrantes são os partidos que têm dado cobertura à acção de desestabilização e ingerência que os EUA e a UE têm exercido sobre a Venezuela conduzida às dificuldades económicas e sociais que penalizam todo um povo”

Este comunicado surge na sequência das críticas feitas pelo facto de o PCP, através de Jerónimo de Sousa, ter endereçado uma carta a Maduro, onde enviou “calorosas saudações por ocasião da sua tomada de posse”.

O PCP diz ainda que “não resolvem os problemas do povo venezuelano nem da comunidade portuguesa, com boicotes, sanções com impedimento do uso do dinheiro do Estado venezuelano para compra de medicamentos, produtos alimentares e outros bens essenciais, provocando carências e angústias”.

“Não se resolvem os problemas do povo venezuelano nem da comunidade portuguesa com ingerência, desestabilização e actos terroristas. Esse é o processo para agravar a situação e aqueles que o fazem são os principais responsáveis pelos problemas existentes”, acrescenta.

Tendo isto em conta, refere que o que se exige é que “os que cinicamente se manifestam preocupados com a situação deixem de conspirar contra o Estado venezuelano e o seu povo e se distanciem da acção provocatória do imperialismo”.

O PCP reforça ainda que “está solidário com os emigrantes madeirenses que vivem e trabalham na Venezuela”.