Madeira

Mais Porto Santo defende bilhete marítimo corrido entre Porto Santo-Funchal-Portimão

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O Mais Porto Santo defende, junto do Governo Regional, a implementação de um bilhete marítimo corrido entre Porto Santo-Funchal-Portimão com vista à “defesa dos interesses” da população e da economia da Ilha Dourada, uma vez que viajar para Portimão será mais barato do que ir ao Porto Santo.

O movimento de cidadãos independentes lembra que a operação marítima entre a Madeira e o continente, no Verão de 2018, “para além de ter tido um prejuízo de quase três milhões de euros nos cofres da Região, penalizou a economia do Porto Santo”, pelo que entende como fundamental a “tomada de diligências” que ajudem a minimizar o risco da aposta política.

“Uma vez que o Governo Regional vai voltar a assumir o custo do ferry entre o Funchal e Portimão, para fazer valer o princípio da continuidade territorial ao nível dos transportes marítimos, medida que consideramos legítima, desafiamos o Executivo madeirense que tome medidas no sentido de que o ferry faça escala no Porto Santo, como forma de minimizar as perdas de rendimento dos empresários e da economia porto-santense”, pede o Vereador José António Castro, que em alternativa solicita a possibilidade de ser implementado um “bilhete marítimo corrido entre Porto Santo/Funchal/Portimão” que coloque no mesmo patamar madeirenses e porto-santenses.

“É o mínimo que o Governo Regional pode fazer em prol dos residentes do Porto Santo, que se debatem com o eterno problema da dupla insularidade”, refere o vereador, culpando que o “Estado Português e o Partido Socialista”, pela falta de resolução do problema, acusa o líder do Mais Porto Santo, movimento que defende o prolongamento do Subsídio Social de Mobilidade entre as ilhas da Madeira e Porto Santo aos três meses de Verão, como forma de “equilibrar a balança” e não penalizar a economia local durante este período.

José António Castro diz não compreender o “silêncio ensurdecedor” dos responsáveis máximos do município porto-santense que “aceitam tudo sem protestar ou negociar”, termina José António Castro.