Madeira

Funchal aborda alterações climáticas na próxima quinta-feira

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A Câmara Municipal do Funchal acolhe esta quinta-feira, dia 21 de Fevereiro, o 1.º Encontro do Conselho Local de Acompanhamento do ClimAdaPT.Local, no âmbito da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC). A reunião terá lugar na Sala da Assembleia Municipal e será dirigida pela vereadora Idalina Perestrelo, que tem o pelouro do Ambiente no Funchal.

José Sá Fernandes, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, será o orador convidado e partilhará neste encontro a sua experiência enquanto responsável por esta temática na maior Autarquia do país. Esta será uma sessão aberta ao público e contará com a presença de diversas entidades locais, consideradas actores-chave na EMAAC do Funchal, estando planeado um balanço à implementação das estratégias de adaptação definidas pelo Município ao longo dos últimos anos.

Recorde-se que o Funchal foi, em 2016, uma das primeiras cidades do país a aprovar uma estratégia municipal de adaptação às alterações climáticas, no âmbito do projecto ClimAdaPT.Local. A participação neste projecto nacional permitiu, desde então, identificar e definir estratégias locais de adaptação às alterações climáticas, dado os vários fenómenos extremos que, ao longo do tempo, têm condicionado a vida das suas comunidades, com grandes prejuízos pessoais e materiais.

Idalina Perestrelo considera que as alterações climáticas “são uma preocupação global que está cada vez mais presente na agenda da opinião pública e dos decisores políticos. Foi precisamente esse o compromisso assumido pelo Município do Funchal no final de 2016, com a aprovação de uma Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, na qual estão vertidas as linhas orientadoras de actuação, depois de identificadas as várias vulnerabilidades do concelho aos fenómenos climáticos extremos”, refere

A autarca sublinha que “adaptar e mitigar as consequências nefastas das alterações climáticas é imperioso e tem de ser um trabalho de todos, transversal a toda a comunidade, pelo que temos apostado, desde então, num trabalho onde estão implicadas várias entidades, quer no que concerne a uma constante monitorização, quer na implementação de diversas acções mitigadoras, com reforço da resiliência às ameaças”.