Madeira

FrenteMar obrigada a pagar 300 mil euros a funcionário em virtude de uma acção judicial

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A FrenteMar Funchal foi obrigada a pagar mais de 300 mil euros a um funcionário em virtude de uma acção judicial.

“Houve um problema com um trabalhador que passou do SEP para a Frente-Mar e que ganhou uma acção judicial. Funcionário esse que ganha, inclusive, mais do que o administrador da FrenteMar e do que o presidente da Câmara. Houve uma acção judicial, que foi ganha por este trabalhador, que obrigou a FrenteMar a pagar mais de 300 mil euros pelos anos que não trabalhando deveria ter estado a receber”, explicou Miguel Silva Gouveia, à margem da reunião de Câmara, realizada hoje.

O vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF) explicou que aquela empresa municipal tem um orçamento de cerca de 2 milhões por ano, o que significa que não tem este dinheiro em tesouraria para dar cumprimento a uma ordem judicial. Por isso, acrescentou o autarca, a CMF foi, “mais uma vez, solidária e assumiu esses pagamentos”.

“A CMF é sempre solidária com as suas empresas como, aliás, é comum acontecer em toda a esfera pública regional”, realçou.

Além disso, Miguel Silva Gouveia frisou o facto de a CMF estar a fazer tudo para dotar a FrenteMar Funchal de uma autonomia financeira, recordando que, no passado, aquela empresa municipal recebia da autarquia 400 mil euros anuais e que existiam coberturas de capitais próprios negativos superiores a 1 milhão.