Madeira

Dicionário Enciclopédico da Madeira é investimento de 1 milhão que deixa legado para gerações futuras

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O primeiro volume do ‘Madeira Global - Dicionário Enciclopédico da Madeira’ foi apresentado esta manhã, no Centro de Congressos do Casino da Madeira, numa cerimónia onde se enalteceu o legado que esta obra representa para as gerações futuras. Este é um investimento de 1 milhão de euros, disponibilizado ao longo de 10 anos, tantos quantos foram necessários para compilar todas as informações necessárias para a edição deste dicionário enciclopédico.

José Eduardo Franco, coordenador do projecto, lembrou que cerca de 500 autores e investigadores contribuíram para a execução desta obra, que contou com alguns desafios, como a necessidade de se alargar o perímetro de pesquisa e por consequente o número de volumes (que passou de 4 para 10), a dificuldade de cumprimento de prazos e os constrangimentos financeiros.

De qualquer forma, à margem da cerimónia, Jorge Carvalho, secretário regional da Educação, garantiu aos jornalistas que o compromisso do Governo Regional é para cumprir. Será disponibilizado o apoio financeiro, ao longo dos próximos 10 anos, referente à edição de um volume por ano.

Pacheco Pereira foi o responsável por apresentar este primeiro volume do Dicionário Enciclopédico da Madeira, garantindo que “este dicionário deve estar entre as obras mais relevantes que se fizeram na Madeira”. Frisou a importância desta enciclopédia para as gerações vindouras.

Guilherme Silva, presidente da Comissão dos 600 anos do Descobrimento da Madeira e Porto Santo, ressalvou a importância desta obra que surge 100 anos após o lançamento do Elucidário Madeirense.

Por fim, Miguel Albuquerque seguiu a mesma linha, afirmando que “esta obra é uma reafirmação dos ideais do Iluminismo”. Assegurou ser necessário garantir que esses ideias - razão, ciência, humanismo e progresso - chegam às próximas gerações, através das perpetuação de conhecimento em obras como esta.