Madeira

Dia 4 de Fevereiro instituto como Dia Regional do Cordofones Madeirenses

JPP congratula-se com a aprovação da resolução em Conselho de Governo

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“O JPP congratula-se pelo facto da sua iniciativa parlamentar, divulgada publicamente a 8 de Fevereiro deste ano e com data de entrada na ALRAM no passado dia 12, ter sido acolhida com urgência no Conselho de Governo da passada quinta-feira”, manifesta o Juntos Pelo Povo numa nota dirigida hoje à imprensa a propósito da aprovação do Dia 4 de Fevereiro instituto como Dia Regional do Cordofones Madeirenses.

Pela negativa o JPP critica a “cópia deliberada” da proposta por parte do PSD.

“Efetivamente, o medo de deixar outro partido liderar e assinar uma proposta que o PSD se veria obrigado a aprovar devido à justa e bem fundamentada argumentação, fez com que este se apressasse a ‘assinar’ a medida em seu nome.

Não obstante das jogadas político-partidárias que incluem reprovações injustificadas e usurpações deliberadas de temas e temáticas apresentados pela oposição, o certo é que se comprova, a cada dia que passa, o desgaste de um Governo Regional inerte e sem ideias próprias e de um PSD com maioria parlamentar que continua a funcionar como um escudo protector de qualquer tipo de fiscalização governativa”, expõe a mesma nota.

Recorde-se que, por sugestão de estudiosos na matéria, o JPP propôs que a instituição do Dia Regional dos Cordofones Tradicionais Madeirenses tivesse lugar no dia 4 de Fevereiro como forma de homenagear o autor Carlos Santos, com a data da publicação do seu livro Tocares e Cantares da Ilha, em 1937.

Concretamente a dita resolução reivindica:

a) a preservação da nossa identidade;

b) a consciencialização da população sobre a importância da preservação e divulgação do braguinha, rajão e viola de arame;

c) a consagração e salvaguarda da sua História;

d) o reconhecimento e motivação dos artistas que criam, executam e compõem para cordofones;

e) a defensa da sua origem e as dos instrumentos que dela advêm, como o ukulele e o cavaquinho brasileiro;

f) o reforço do turismo cultural e científico-pedagógico;

g) o combate à falta de conhecimento sobre os mesmos;

h) a eliminação do estigma de que os cordofones são instrumentos “inferiores”, próprios da música tradicional, quando, na verdade, podem ser tocados em diversos estilos e grupos musicais.