Madeira

Albuquerque pressiona Rio para pressionar Costa

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A fórmula parece ser simples: Miguel Albuquerque pressionou Rui Rio que por sua vez pressionará António Costa a resolver construção do hospital, a regularização do pagamento dos subsistemas de saúde, a revisão do subsídio mobilidade e o diferencial da taxa de juro do empréstimo do Estado à Região. Um pacote pendente “há montes de tempo”, conforme sublinhou o presidente do Governo Regional à margem da entrega de candidaturas aprovadas ao abrigo do PRODERAM: “Precisamos do apoio do PSD para fazer pressão junto do Governo para as resolver”, afirmou em forma de desagrado aos jornalistas, confirmando a razão pela qual foi pedir ajuda ao presidente do PSD-Nacional.

“É só conversa, grupos de trabalho, e nada anda, nada é resolvido”, criticou, prosseguindo as palavras de descontentamento: “O primeiro-ministro veio ao Funchal dizer que apoiava o hospital... não há nenhum tostão no Orçamento de Estado. Nem grupo de trabalho está sequer a andar. A questão das taxas de juro: andamos nisto desde que o governo chegou lá. Não faz sentido o Estado andar a ganhar dinheiro à custa dos madeirenses. Estamos fartos disto. O que existe aqui é uma agenda política”, manifestou, considerando que há um castigo por detrás desta atitude.

“Acha que tem algum sentido que, por razões políticas, estar a prejudicar os madeirenses? É um absurdo”, assinalou o chefe do Executivo, acreditando que Rui Rio – estará na festa do Chão Lagoa a 29 de Julho – vai pressionar o primeiro-ministro para o pacote de questões sejam resolvidos.