Madeira

“A velhice é um grande avanço civilizacional”, defende Bagão Félix

Bagão Félix, ex-ministo e professor da Universidade Católica, é um dos intervenientes na conferência ‘Os Madeirenses no Futuro’, que decorre no Centro de Congressos, numa iniciativa da Secretaria da Educação e do DIÁRIO

Foto Rui Silva/ASPRESS
Foto Rui Silva/ASPRESS

Bagão Félix fez uma intervenção particularmente bem humorada e que conseguiu animar a plateia da conferência ‘Os Madeirenses no Futuro’. O professor catedrático da Universidade Católica, que prefere claramente palavra velho a idoso, começou deixar claro quem a “velhice não pode ser um problema” mas, sim, “um grande avanço civilizacional” pelo que representa em esperança de vida.

O ex-ministro reconhece que em Portugal nascem metade dos bebés necessários para renovar as gerações, mas não tem dúvidas de que as medidas de natalidade têm de ser mais profundas do que as simples acções pontuais.

A situação dos velhos, lamenta, “não abre telejornais” mas é central na sociedade.

Combater o isolamento - em Portugal há 500 mil famílias de uma única pessoas com mais de 65 anos - é uma tarefa da sociedade mas, sobretudo, da família.

“Que as famílias não usem a institucionalização dos mais velhos como primeiro recurso, deve ser sempre o último”, afirma.