Madeira

70% do plano regional contra a violência doméstica executado

Foto DR
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No seminário alusivo ao Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulheres, Augusta Aguiar, presidente do Instituto de Segurança Social da Madeira referiu que já se encontra executado 70% do plano regional contra a violência doméstica (2015-2019), que se traduz em 32 medidas, sendo que dessa, 28 continuam em execução e 4 já concluídas.

Augusta Aguiar explicou a execução do plano, que se divide em quatro eixos. O primeiro consiste em informar, sensibilizar e educar, acrescentou que todas as medidas se encontram em execução, abrangendo assim 19600 pessoas. No que toca a sensibilização dos jovens, formas 129 acções, que abrangeram 7 mil jovens.

“Para além destas acções, foram realizadas 35 acções, no âmbito da ‘Campanha Regional Contra a Violência no Namoro’, acrescentou.

O eixo dois, visa proteger as vítimas e prevenir a vitimização secundária, conta com 20 medidas, 13 em execução.

Augusta Aguiar referiu ainda que este eixo é responsável pela “protecção no ‘Espaço Família’ dos momentos de convivência de crianças e jovens com os pais separados e com um ambiente de violência” e ainda “a criação do espaço protegido no Tribunal da Comarca da Madeira e a especialização de três magistrados do Ministério Público afectos aos casos da violência doméstica”.

O terceiro eixo, passa por intervir juntos dos agressores, com duas das cinco medidas em execução. Salientou a importância da aplicação de vigilância electrónica dos agressores e a implementação do programa ‘Contigo’.

Por fim, o eixo quatro é o visa aprofundar o conhecimento especializado sobre a violência doméstica. Contam com 16 medidas, estando 8 em execução. “Estas orientam-se fundamentalmente para a formação de profissionais, tendo sido realizadas 56 acções, que abrangeram 1.440 profissionais de diferentes áreas de intervenção”, acrescentou.

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque também esteve presente e considerou que as instituições têm que trabalhar juntas para contrariar este tipo de violência. O líder diz mesmo que “temos de trabalhar em rede e temos de continuar a trabalhar no sentido de extinguir a violência doméstica”.