Diretores de “intoxicação”

Os 3 grandes, embora atualmente com predominância do Porto e do Benfica, através dos gabinetes a que chamam pomposamente de comunicação, promovem autênticas campanhas de terrorismo verbal, para intoxicação da opinião pública em geral e dos respetivos sócios e simpatizantes em particular. Nesta vergonha têm tido um papel primordial os diretores de comunicação que na prática não são mais do que diretores de “intoxicação”, a mando de presidentes e outros administradores, subvertendo e abafando as belas e orgulhosas conquistas desportivas e a grandeza de cada um dos clubes, a troco do título vergonhoso de quem mais consegue denegrir os adversários. Não será já tempo de perguntarem a si próprios se a grandeza de cada um dos seus emblemas resultou de competições de insultos com o objetivo de denegrir e manchar a honra dos adversários ou de competições onde objetivo é disputar os jogos no campo e vencê-los? São de tal maneira ignorantes do fenómeno desportivo que não conhecem a célebre frase: “Glória aos vencedores, honra aos vencidos”! Mas será que pode haver um vencedor sem um vencido que o mesmo é que perguntar se um clube pode ganhar o que quer que seja sem ter um adversário para defrontar? E não será que o sabor e o valor da vitória serão tanto maiores quanto maior for o valor do adversário? Então para quê tentar tirar merecimento ao adversário? Significa isto que têm de ignorar comportamentos pouco éticos que adulterem a verdade desportiva? Obviamente que não, mas se for caso disso denunciem-nos às autoridades competentes e depois aguardem pelos resultados das investigações e abstenham-se de ser juízes em causa própria porque isso não é justiça antes o seu achincalhamento. Este “circo dos horrores” onde os media colaboram hipocritamente, criticando os autores das publicações e ao mesmo tempo fazendo eco do “lixo” até do publicado nas redes sociais, num apelo ao “voyeurismo” público, sedento de escândalo e pouco interessado em justiça.