Desporto

Costinha pede “humildade e mentalidade forte” aos jogadores do Nacional

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O treinador do Nacional, Costinha, pediu hoje aos jogadores “humildade e mentalidade forte” para vencerem no estádio do Rio Ave, na segunda-feira, em jogo da nona jornada da I Liga de futebol.

O técnico dos insulares manifestou-se confiante em dar a volta à situação negativa que a equipa atravessa, que se reflete no 17.º e penúltimo lugar da tabela classificativa.

“Temos que carregar connosco a confiança que é necessária, sendo humildes e tendo uma mentalidade forte, pensando que, em cada jogo, o resultado dependerá sempre da nossa entrega. Isto serve para os jogadores, para o treinador, para a direção e para os adeptos”, adiantou Costinha, em conferência de imprensa.

Sobre o adversário, o treinador recusou a ideia de ser uma das sensações do campeonato: “A meu ver, o Rio Ave não é uma equipa sensação, uma vez que, nos últimos anos tem sido uma certeza, com boas equipas e treinadores, tem obtido classificações muito interessantes, com todo o mérito”, destacou.

Para Costinha, o Nacional vai jogar “numa casa muito difícil, onde o adversário conta por vitórias os jogos lá realizados”, garantido que isso “funcionará como fator de motivação, num momento que não é o melhor”.

“O Rio Ave tem as suas armas, como nós temos as nossas e aquilo que poderei dizer é que terei uma equipa muito competitiva em Vila do Conde, independentemente das dificuldades que possamos sentir”, garantiu.

Para Costinha, a goleada por 5-0 sofrida em Braga, para a Taça da Liga, já faz parte do passado: “Não podemos viver do passado, dos resultados anteriores, que não nos têm sido favoráveis, temos que olhar para o presente para termos um bom futuro”, assinalou.

“Na segunda-feira, teremos, frente ao Rio Ave, uma oportunidade para retificar o que de mal fizemos no jogo anterior, diante de uma grande equipa, temos que falar menos e jogar mais”, advertiu.

Confrontado com uma eventual mudança na filosofia de jogo, Costinha revelou-se taxativo: “A filosofia de jogo, mesmo que possa ser mudada, não traz benefícios e vou citar como exemplo o Mónaco de Leonardo Jardim, agora sob o comando de Thierry Henry, é o mesmo, as derrotas têm acontecido também com o novo treinador”.

“Por isso, teremos que olhar para o lado positivo das coisas, acreditando naquilo que fazemos, porque foi desta forma que na época passada fomos promovidos à I liga, acreditando sempre e tendo confiança no nosso trabalho”, comentou.

O Nacional, 17.º e penúltimo classificado da I Liga, com cinco pontos, visita na segunda-feira o Rio Ave, quarto classificado, com 17, em jogo da nona jornada da prova, com início às 19:00 horas.