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O cinema de realizadoras portuguesas tem ciclo em janeiro no Caleidoscópio em Lisboa

Teresa Villaverde FOTO: Wikipedia
Teresa Villaverde FOTO: Wikipedia

Onze filmes realizados por mulheres portuguesas serão exibidos, de 18 a 27 de janeiro, no edifício Caleidoscópio, em Lisboa, no âmbito do projeto “Portuguese women directors”, anunciou hoje o Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa.

A mostra de cinema de “Realizadoras portuguesas”, destina-se a apresentar os principais trabalhos de algumas das mais importantes realizadoras a trabalhar em Portugal, no pós-25 de Abril, escreve o ICS, encabeçando a lista de filmes de Margarida Cardoso e Margarida Gil, Solveig Nordlund, Catarina Mourão, Teresa Villaverde, Raquel Freire e Susana Sousa Dias, Cláudia Varejão, Leonor Teles, Salomé Lamas e Marta Mateus.

O ciclo de cinema, desenvolvido pelo ICS, é financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Em cada sessão, haverá apresentação e debate sobre os filmes, no início e final das exibições, que contam com a presença das realizadoras, segundo a organização.

De acordo com o programa provisório, o ciclo abre no dia 18 de janeiro de 2019, às 21:00, com “Yvone Kane” (2016), de Margarida Cardoso, seguindo-se, no dia 19, “A filha” (2003), de Solveig Nordlund, às 16:00, e “Relação Fiel e Verdadeira” (1987), de Margarida Gil, às 21:00.

Um dia depois será exibido “A Toca do Lobo” (2017), de Catarina Mourão, às 16:00. E, no dia 25, às 21:00, “Colo” (2018), de Teresa Villaverde.

No sábado, dia 26, às 16:00 e às 21:00, respetivamente, serão exibidos “Rasganço” (2001), de Raquel Freire, e “Natureza morta” (2009), de Susana Sousa Dias.

No último dia da iniciativa, 27 de janeiro, serão exibidas quatro obras, a partir das 16:00: “Um Dia Frio” (2009), de Cláudia Varejão, “Balada de um batráquio” (2016), de Leonor Teles, “Coup de grâce” (2016), de Salomé Lamas, e “Farpões, baldios” (2017), de Marta Mateus.

O espaço Caleidoscópio, aberto à comunidade universitária da cidade, tem origem no edifício projetado pelo arquiteto Nuno San Payo, no início da década de 1970, para centro de apoio ao Turismo.

Remodelado como cinema e centro comercial, em 1974, o Caleidoscópio teve, ao longo dos anos, uma programação regular de cinema, a par de ciclos temáticos, como uma das primeiras integrais portuguesas da obra de Woody Allen, em 1985.

Em 2011, o edifício foi cedido pela Câmara à Universidade de Lisboa para instalação de um Centro Académico.