"Bons e maus alunos em turmas separadas", dava conta a manchete do DIÁRIO de Notícias da Madeira de 6 de Agosto de 2015.
A notícia principal da edição número 45628 do matutino centenário revelava que o "projecto-piloto polémico" seria adoptado em sete escolas no ano lectivo de 2015/2016.
Na rubrica 'Canal Memória' de hoje recuamos a 2015.
A notícia da autoria da jornalista Paula Henriques revelava que o ano lectivo de 2015/2016 iniciaria, em pelo menos cinco escolas da Madeira, com "modelos experimentais com o objectivo de melhorar a prestação dos alunos e simultaneamente a das instituições de ensino", com destaque para o projecto-piloto que visava separar os melhores alunos dos mais fracos.
Segundo o artigo, o projecto avançaria, numa primeira fase, nas escolas básicas do 2.º e 3.º ciclos da Camacha, da Calheta, do Caniço, Gonçalves Zarco, da Ponta do Sol, de Santana e do Estreito de Câmara de Lobos.
O DIÁRIO apresentava o projecto da Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos do Estreito de Câmara de Lobos: "Por um lado, vão colocar os melhores alunos numa turma procurando nivelar por cima e estimular o grupo a ir mais longe. Por outro, vão criar uma turma com os alunos com maiores dificuldades, não no sentido de os deixar para trás, mas no de adequar a aprendizagem às suas capacidade e de tirar deles também notas positivas. A ideia é que nem todos podem ser alunos de topo, mas que cada um pode se superar dentro da sala de aula. O reforço de professores nas salas é uma das premissas desta opção mas o projecto passa também por direccionar para estas turmas os docentes com o melhor perfil para os desafios que se colocam e garantir que são os mesmos ao longo de todo o projecto. Este ensino mais personalizado prevê por exemplo a possibilidade de mais de um professor por sala, sendo de esperar também um aumento na contratação com esta medida. A par disto, deverá continuar o ensino nas outras turmas regulares, com os apoios habituais, pelo menos até que se prove que este é ou não um modelo viável e com bons resultados."
Confira o artigo na íntegra: