Por detrás dos comentadores de artigos de opinião
Nos dias de hoje somos confrontados com o exercício da liberdade ou a falta dela. Nunca se debateu tanto no foto mediático acerca de onde começa e acaba a liberdade de alguém nas suas várias vertentes sociais e pessoais.
Atente-se aos casos de exercício pleno da comédia, ou escárnio, para quem olha para estes fenómenos assim, passando pelas situações de perseguição política e profissional que abundam na nossa sociedade em todos os setores.
Há cerca de 50 anos, festejávamos o fim do lápis azul e da censura. Mas será que verdadeiramente desapareceu? Hoje a censura simplesmente tomou outras formas e intervenientes.
Um artigo de opinião, nada mais é que a proclamação de uma liberdade individual de exercer o pensamento crítico sobre determinado assunto. Não se trata de um ataque pessoal a alguém ou instituição, mas sim a forma como um cidadão se debruça sobre determinada temática ou assunto.
A par desta discussão, surgem os comentadores de artigos de opinião. E sobre estas figuras surgem duas visões. Cidadãos que se identificam, ou não, com o conteúdo explícito e manifestam a sua opinião de forma clara e imparcial. E os cidadãos que por detrás de uma alcunha ou perfil falso apenas têm a missão de criticar e manchar o que foi escrito.
E sobre estes últimos, existem verdadeiros profissionais, dada a sua prosa devidamente identificável e aqueles que apenas conseguem viver com o bota abaixo e com a maledicência.
Ainda assim, respeito a sua liberdade para o fazer…
50 anos depois com a mesmo sentido de liberdade que nos une, dedico este artigo a todos os comentadores de bancada que aqui ou ali vão tentando denegrir quem tem a coragem de escrever e de manifestar a sua mais profunda opinião.
Liberdade para ler, pensar e escrever, sempre!
António Pedro de Freitas