Assuntos graves
No DN de 21 de Julho de 2025, página 20, com o título: “A maldição do custo de vida”; do ilustre Sr. Juvenal Rodrigues; estando no princípio da 1.ª coluna, o seguinte: “Repetir até que a voz me doa, teremos que voltar ao tempo em que as margens de lucro eram tabeladas pelos Governos”.
Tem razão o Sr. Juvenal Rodrigues, chamar à atenção dos governantes, para a fiscalização dos preços praticados na praça comercial, visto a margem de lucro nas vendas das mercadorias excederem as percentagens legais.
Mas se, presentemente, não há lei que estabeleça a taxa máxima de lucro; e necessário estipular a margem de lucro, após o valor de compra, e das suas despesas decorridas, até ao estabelecimento da sua venda.
Note-se que há os açambarcadores, que têm muito capital monetário, comprando grandes quantidades de mercadoria, fazendo que sejam mais elevados os seus preços.
No DN de 22, do mesmo mês e ano, página 5, estando 3 gráficos que informa, com o título em parangona: “Cada desempregado recebe em média 621 euros por mês”; havendo 56,6% de mulheres desempregadas e 43,4% de homens; estando em destaque no princípio da 3.ª coluna o seguinte: “Desemprego registado continua em queda. Há 22 anos que os números não eram tão baixos. 4% do total de desempregados não tem nenhum nível de instrução”.
Na nossa Ilha da Madeira, há falta de trabalhadores, mas existe 56,6% de mulheres e 43,4% de homens desempregados.
Há qualquer coisa de anormal na Região Autónoma da Madeira, que é necessário averiguar, visto haver falta de mão-de-obra, e haver muita gente desempregada.
No mesmo DN, páginas 24 e 25, com o título: “Agricultura em qualquer lugar com ÁGUA,
entrevista com o Sr. Eng.° Pedro Romão, responsável pela Agrirega, estando na 3.ª coluna, o seguinte: “É possível fazer agricultura em qualquer lugar desde que haja água disponível”; está uma foto abrangendo as duas páginas, estando no princípio da última coluna da página 25; “A Madeira tem pouca área disponível e este sistema adapta-se a área disponível e este sistema adapta-se a espaços reduzidos, que apresenta a sua inovação”.
Modernamente, houve grande evolução na cultura de produtos básicos para a nossa alimentação.
O sistema arcaico da cultura das terras da Ilha da Madeira, não é cómodo e rentável. Afastando o interesse da juventude do cultivo das terras abandonadas.
Já lá vão alguns anos, que houve uma e evolução na cultura de produtos para a nossa alimentação, em estufas bem estruturadas; quer esteja chuva, vento ou sol não afeta a cultura agrária.
A própria rega é programada para determinadas horas do dia ou da noite, já com os elementos nutritivos para o desenvolvimento das plantas.
As pessoas que trabalham nas estufas, são engenheiros e engenheiras, com o seu pessoal auxiliar, que já tiram grandes rendimentos do seu trabalho: agrícola; frutícola; florícola e outros mais.
No DN de 25 de julho do corrente ano, nas cartas do leitor, página 28, a 1.ª carta com o
título: “Balões, mármores e rendas incomportáveis”; do Sr. José Augusto de Sousa Martins, estando nas primeiras linhas, o seguinte: “Não há forma amável de o dizer: a frase de Miguel Albuquerque que o DN Madeira noticiou no dia 23 de julho, “a subida no preço do imobiliário deve-se a crescimento económico”, não é apenas uma falsidade, é um monumento de ignorância”.
Escusado será dizer, que o poder de compra dos madeirenses, não têm capacidade de adquirir os apartamentos luxuosos, que estão a serem construídos e, também, já vendidos; mas, são os estrangeiros que têm o maior poder de compra, que compram para viverem, ou para negociar em apartamentos em AL.
Há muito investimento em construções, para arrendamento em Alojamentos Local, na nossa Ilha da Madeira.
José Fagundes