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Madeira

Navio com imigrantes ilegais impedido de desembarcar na Madeira há 26 anos

‘Canal Memória’ recua até 1999

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Chamava-se ‘Olvia’ e embora tivesse escala marcada para o Funchal, a verdade é que os passageiros desse navio foram impedidos de desembarcar, por forma e evitar que permanecessem ilegalmente na Madeira. Corria o ano de 1999.

O paquete ucraniano chegou à Madeira com 126 pessoas abordo, que foram identificadas como potenciais imigrantes ilegais, isto depois do navio ter parado na Grécia, desembarcado os passageiros, mas no regresso 10 pessoas não compareceram no embarque.

As autoridades europeias lançaram de imediato o alerta e, em Itália, o ‘Olvia’ foi impedido de desembarcar. Em Cádiz, Espanha, nem sequer foi permitido o barco atracar, pelo que seguiu directamente para Lisboa. Todos os passageiros suspeitos foram impedidos de desembarcar,

O paquete seguiu então para a Madeira, onde atracou, mas sendo impedido de desembarcar passageiros. Essa foi uma operação montada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que pediu a colaboração da GNR, Polícia Marítima e da PSP. Ao longo do dia em que se manteve no porto, vários agentes permaneceram na Pontinha a fim de evitar qualquer saída ilegal durante a noite.

O navio acabaria por regressar ao seu porto de origem, Odessa, na Ucrânia, com os passageiros maioritariamente de nacionalidade ucraniana, mas também de países como a Moldávia, Rússia e Bielorrússia.