Não à alternância
Os debates na Tvs e rádios, com os líderes dos partidos com assento parlamentar, foram incompletos e ausentes de temas relevantes, nomeadamente - a Cultura, sempre bastarda e repetidamente relegada para as margens do esquecimento deliberado.
Os líderes dos partidos da extrema-direita, IL e Chega e, do direitista extremado do PSD/AD tiveram intervenções pífias. Priorizaram a entrega do SNS aos negócios da saúde, dissimulando esse objectivo. Delegaram no mercado as soluções para a habitação, que já mostraram total falência. Ausentaram-se da habitação social, enchendo a boca com classe média... para aqueles privilegiados, não existe classe baixa, o proletariado, que parece ser uma palavra maldita.... Não!, não é. É a maioria da população portuguesa! Encheram os nossos ouvidos com a premência da estabilidade. Para quem? Para os precários? Os trabalhadores que lhes sobra mês? Os reformados com pensões de miséria? Que ou se alimentam ou gastam na farmácia? Os sem-tecto e sem-pão? Não. É para a continuidade desta sociedade capitalista não equitativa que nos destrata, explora e mata!
Aqueles partidos representam toda esta iniquidade. Caso formem executivo irão piorar a nossa vida!
Vítor Colaço Santos