A “estabilidade” do PS e de PNS
Pedro Nuno Santos (PNS) apregoa “estabilidade” a cada passo e reclama para os governos do PS a “capacidade” de resolver crises e dá como exemplo a pandemia da covid, em que o governo do PS de então não fez mais do que seguir as diretrizes da OMS, o que junto com a descoberta e fabrico de vacinas em tempo recorde permitiu debelar a pandemia, vacinas essas cuja aplicação em grande escala e no mais curto espaço de tempo possível o governo do PS tardou em implementar, sendo obrigado a recrutar à marinha o almirante Gouveia e Melo para levar a cabo essa tarefa com o êxito que todos lhe reconhecem.
PNS continua a chantagear os eleitores com a evocação da Troika, quando esses 4 anos de sacrifícios para os portugueses, na Grécia com um governo socialista durou 8 anos, foram o resultado da péssima governação do PS durante cerca de 13 anos que levou Portugal à beira da bancarrota, o mesmo governo do PS que assinou o acordo com a Troika que nos trouxe mais cortes nas pensões que os sucessivos governos do PS de que PNS fez parte não foram capazes de repor integralmente, mesmo depois de estarem 8 anos a governar.
É importante referir que quem primeiro cortou pensões foi o governo do PS em 2011 ainda antes da Troika.
Quando PNS apregoa “estabilidade” deve referir-se ao último governo de maioria absoluta do PS chefiado por António Costa (AC) que durou pouco mais de 1 ano e que caiu porque AC se demitiu sem qualquer razão objetiva para tal, porque não foi indiciado do que quer que fosse relativamente à investigação da “Operação Influencer” (OI).
A demissão de AC que levou à queda do governo de maioria absoluta do PS foi por isso mesmo de todo injustificada e baseada em argumentos falaciosos que nada tinham a ver com a realidade dos factos da investigação em curso.
AC ao demitir-se despoletou a crise que fez cair o seu governo de maioria absoluta, não fazendo mais do que “imitar” anteriores demissões que motivaram quedas de governos, tendo como finalidade “fugir” de Portugal para conseguir um alto cargo na UE, algo que constava há muito nas suas ambições políticas, tal como fizeram outros que o precederam.
Aliás se AC não tinha condições por causa da investigação em curso relativa à OI para exercer o cargo de Primeiro Ministro em Portugal, então por maioria de razão não teria condições para exercer o seu atual cargo de Presidente do Conselho Europeu.
Por aqui se pode aquilatar a pouquíssima fiabilidade da “estabilidade” governativa do PS que PNS gosta de apregoar.
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