Chega acusa PSD, CDS e PS de bloquearem licença parental
O Chega acusou o PSD, o PS e o CDS de impedirem o alargamento da licença parental mínima para seis meses (180 dias) paga a 100%. A proposta, apresentada por iniciativa de cidadãos, foi bloqueada ontem em plenário da Assembleia da República, depois de PSD e CDS-PP votarem contra e o PS se ter abstido.
O partido liderado por André Ventura considera que esta decisão “é um ataque às famílias portuguesas, deixando milhares de pais sem o apoio necessário nos primeiros meses de vida dos seus filhos”.
“É uma vergonha que PSD, PS e CDS-PP, que se dizem pela família, tenham travado esta proposta, que visava apoiar as famílias portuguesas num momento tão crucial como o nascimento de um filho. Falam em proteger a família, mas quando chega o momento de agir, voltam as costas aos pais e às mães deste país. Esta hipocrisia é revoltante”, reforçou Francisco Gomes, em comunicado remetido este sábado às redacções.
O Chega lembra que o pedido de adiamento potestativo da votação, apresentado pelo PSD nas últimas semanas, “já fazia prever que o diploma pudesse ser chumbado”. Para o partido, este comportamento revela “um claro desinteresse em promover políticas que reforcem a natalidade e o apoio às famílias, num contexto em que o envelhecimento populacional, o declínio demográfico e a imigração jovem são preocupantes”.
“Enquanto negam apoio às famílias portuguesas, abrem as portas aos estrangeiros, dando-lhes casa, comida e subsídios pagos pelos contribuintes”, criticou o deputado na Assembleia da República.