Ainda o Holocausto!
Com as ideias da extrema-direita a ganhar terreno e todas as implicações que disso advêm, quem está a falhar? A democracia, as pessoas ou os partidos?
Neste contexto, é importante destacar que, embora haja uma certa coincidência com o avanço dessas ideias e até uma normalização do fenómeno, nunca devemos esquecer que o Holocausto não surgiu do nada…
É essencial honrar as vítimas de um dos períodos mais sombrios da história da humanidade. Uma sociedade democrática tem a responsabilidade de preservar a memória e de se empenhar na educação das futuras gerações. Fortalecer a memória histórica é crucial para combater a violência, a intolerância, o discurso de ódio, a desumanização e a apatia colectiva.
O preconceito e a intolerância foram as armas do genocídio perpetrado pelo regime nazista. Para garantir que tal barbárie nunca se repita, é necessário um esforço contínuo de todos. O Holocausto e a sua história devem ser lembrados como um alerta constante contra o anti-semitismo, o racismo e todas as formas de discriminação.
Em diversos países, a extrema-direita procura normalizar e institucionalizar o nacionalismo extremo, o discurso populista, a xenofobia, o racismo, a rejeição ao multiculturalismo, o autoritarismo e a revisão histórica. Cabe aos governos preservar a memória das vítimas, promover a educação, combater o negacionismo e a distorção dos factos, defender os direitos humanos e fortalecer a democracia.
Manter viva a memória desse terrível evento é um dever dos governos e de todos nós, contribuindo para a construção de um mundo mais justo, tolerante e pacífico.
Carlos Oliveira