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País

Chega critica PSD e CDS por chumbarem desgaste rápido para médicos e enfermeiros

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O deputado madeirense do Chega eleito à Assembleia da República, Francisco Gomes, criticou PSD e CDS por terem votado contra os projectos de lei que propunham o reconhecimento das profissões de médico e enfermeiro como profissões de desgaste rápido, garantindo direito à reforma antecipada. O PS absteve-se na votação final.

Para o deputado, o voto representa "mais uma prova de que estes partidos preferem discursos vazios a decisões que protejam quem sustenta os Serviços de Saúde".

Francisco Gomes sublinha que o desgaste físico, psicológico e emocional destes profissionais é amplamente reconhecido, reflectindo-se em turnos extenuantes e pressão constante. O parlamentar considera inaceitável que esta realidade continue a ser ignorada.

O deputado criticou ainda uma deputada do PSD que, durante o debate, afirmou que as propostas do Chega "fragilizariam as bases do sistema social".

"É preciso um descaramento enorme para dizer que proteger médicos e enfermeiros fragiliza o sistema. O que fragiliza o País é continuar a explorar quem trabalha até à exaustão. Médicos e enfermeiros estão fartos de palavras bonitas. Querem justiça!", afirmou Francisco Gomes.

O deputado acusou ainda PSD, CDS e PS de viverem "desligados da realidade dos hospitais": "Quem passa noites em urgências, quem vê vidas por um fio todos os dias, quem carrega o sistema às costas não pode ser tratado como descartável. O Chega esteve do lado dos profissionais. PSD, CDS e PS escolheram virar-lhes as costas".