Todos os detidos da mega apreensão de droga vão ser ouvidos na Madeira
Cinco já foram presentes a primeiro interrogatório, tendo sido aplicada como medida de coacção a prisão preventiva. PJ e Marinha confirmam que a Operação 'Renascer', ainda em águas internacionais, foi mais próxima do arquipélago da Madeira
Polícia Judiciária (PJ) e Marinha Portuguesa confirmaram, este sábado, que a mega apreensão de droga - denominada operação 'Renascer' - foi "mais próxima do arquipélago da Madeira", apesar de ter ocorrido ainda em águas internacionais. Cinco dos detidos foram já presentes a primeiro interrogatório, tendo sido aplicada a prisão preventiva como medida de coacção, e os restantes cinco vão ser ouvidos "brevemente", igualmente no Tribunal de Instrução Criminal do Funchal. São todos homens, de nacionalidade brasileira, com idades variadas.
Foram interceptadas duas embarcações de pesca, em duas fases diferentes da operação, que transportavam mais de 7 toneladas de cocaína, que será um recorde em Portugal.
PJ divulga novo vídeo da Operação 'Renascer'
Depois de a Marinha ter divulgado, esta manhã, um vídeo da operação conjunta que apreendeu de mais de sete toneladas de droga, nos mares da Madeira, foi a vez da Polícia Judiciária (PJ) mostrar novas imagens da Operação 'Renascer':
Em conferência de imprensa na sede nacional da PJ, em Lisboa, Artur Vaz, referiu que a droga apreendida, de acordo com a investigação, "era para ser transferida em alto mar para embarcações de alta velocidade para ser introduzida na costa da Península Ibérica para seguir posteriormente para outros países europeus".
O magistrado do Ministério Público vai depois ordenar a destruição da droga, sendo certo que tal "não vai ocorrer na Madeira", acresentou o director da Unidadede Combate ao Tráfico de Estupefacientesda PJ.
O comandante Ricardo Sá Granja, porta-voz da Marinha Portuguesa, referiu que esta complexa operação "teve a colaboração do Comando Regional da Polícia Marítima da Madeira".
De acordo com informação da PJ, os detidos "não têm antecedentes criminais". De resto, António Castilho, da Polícia Federal do Brasil, que também colaborou na operação, lembrou que esta "é uma prática usual das organizações criminosas".
"Para já não há nenhuma indicação" que a organização criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC) esteja ligada a esta apreensão.
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