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Chega critica PSD, PS e JPP de "chumbarem proposta para proibir dinheiro para mesquitas"

Foto DR/CH
Foto DR/CH

O Grupo Parlamentar do Chega (CH) na Assembleia da República "condenou a decisão tomada no parlamento nacional de reprovar uma medida do partido que proibia a cedência de financiamentos, terrenos ou qualquer tipo de património público a organizações ou associações islâmicas", lê-se numa nota de imprensa enviada pelo deputado madeirense, Francisco Gomes. "A proposta do CHEGA foi rejeitado pelos votos do PSD, PS, JPP, Livre, Bloco de Esquerda e Partido Comunista".

Conta que a iniciativa do seu partido "visava impedir que recursos pertencentes ao Estado português fossem utilizados para financiar a construção de mesquitas, escolas islâmicas, cemitérios islâmicos ou outras estruturas que, na perspectiva do partido, nada acrescentam à coesão cultural nacional e não se enquadram na identidade portuguesa", justifica.

O deputado, eleito elo círculo da Madeira, classificou esta votação como "uma capitulação vergonhosa perante pressões ideológicas que destroem a identidade portuguesa", acrescentando que "o resultado demonstra partidos cobardes, estendidos à extrema-esquerda, todos unidos para entregar o país ao islamismo", teme.

E acrescenta: "É revoltante ver PSD e PS de mãos dadas com o JPP e a demais extrema-esquerda para derrotar uma proposta simples: impedir que o dinheiro dos contribuintes seja usado para construir mesquitas ou alimentar redes culturais alheias à nossa história. Isto é traição política pura."

Francisco Gomes acredita que "a votação demonstra que existe, no parlamento nacional, o que diz ser uma frente unida contra a defesa da identidade portuguesa e que escolhe humilhar a vontade dos portugueses em vez de salvaguardar o seu património cultural", reforçando que "esta convergência entre PSD, PS e toda a esquerda mais revela não apenas falta de coragem, mas uma submissão que coloca Portugal num caminho perigoso de perda de soberania cultural e destruição da matriz que fez o país".

E termina dizendo que "o islamismo radical é totalmente incompatível com a identidade portuguesa", pelo que "ser cúmplice desta expansão é pôr em risco o futuro do país. E o PSD, PS e JPP escolheram esse caminho. O CHEGA não se vergará", garante.