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Turismo Madeira

TVDE já podem deixar passageiros no Porto do Funchal

Foto Arquivo/Aspress
Foto Arquivo/Aspress

A Administração do Porto do Funchal (APRAM) já resolveu a situação dos TVDE, que estiveram durante algum tempo sem poderem descarregar os passageiros, nomeadamente turistas ou tripulantes que vinham nos cruzeiros, no Porto do Funchal. Uma situação que, segundo a autoridade portuária, se deveu a uma "falha de comunicação interna", já esclarecia e liberada a operacionalidade total dos motoristas que , assim, já podem deixar os clientes no destino para o qual foram contratados.

Recorde-se que a Associação Nacional Movimento TVDE denunciou ontem prejuízos dos motoristas impedidos de exercer a sua actividade, alguns em exclusividade, com claro impacto nos seus rendimentos. 

TVDE dizem ser impedidos de deixar clientes no Porto do Funchal

A Associação Nacional Movimento TVDE (ANM-TVDE), através do seu vice-presidente nacional e presidente da Delegação Regional da Madeira, Valter Pereira, emitiu já na madrugada desta quarta-feira uma denúncia pública sobre uma "situação grave que está a afectar os operadores de TVDE na Região Autónoma da Madeira", acusando, sem apontar quem, de estarem a ser impedidos de operar no Porto do Funchal, nomeadamente não podendo deixar os clientes junto aos navios de cruzeiro.

Segue o esclarecimento da APRAM enviada ao DIÁRIO ontem e hoje incluída numa notícia sobre o tema na edição em papel.

"A propósito das notícias vindas a público sobre o acesso de viaturas TVDE ao Porto do Funchal, a Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM, SA) esclarece:

  •  A entrada de viaturas TVDE no Porto do Funchal para operações de desembarque (drop-off) de passageiros sempre esteve autorizada;
  • Os condicionamentos verificados nos últimos dias, resultaram de uma falha de comunicação interna, que apenas permitiu a entrada de viaturas TVDE que transportassem passageiros com mobilidade reduzida;
  • A situação encontra-se já normalizada, com as viaturas TVDE a poderem aceder ao Porto do Funchal para a operações de desembarque (drop-off) de passageiros;
  • Contudo, a APRAM alerta e reforça, que continua a não ser permitida a angariação de passageiros, ou a configuração de pontos de recolha (pick up points) no interior do Porto do Funchal;
  • A APRAM lamenta que esta situação não tenha sido comunicada através dos canais próprios, o que teria facilitado e acelerado a sua normalização."