Formar novos (e bons) políticos
Portugal precisa de um nova geração de políticos que tenha como principal missão inovar na forma de fazer política
1. Seja no passado, na circunstância presente ou mesmo no futuro, toda a ação política é a aplicação de um conjunto de escolhas (e respostas) para os problemas dos cidadãos e estas devem ser encontradas por aqueles (políticos) que se associam, coligam ou dissociam – e, neste último caso, entram em conflito – no espaço (“arena”) da distribuição do recurso por todos cobiçado, isto é, o “poder”.
Infelizmente, na Madeira e território continental, a opinião vulgarizada é de que os políticos (e o próprio sistema concebido) não têm sabido atender convenientemente às várias exigências/necessidades de prosperidade da região/país e, para muitos de nós, os governos dos últimos 20/30 anos têm alocado mal os parcos recursos públicos (não esquecendo os vários mil M€ de fundos obtidos por Portugal para se aproximar da média de desenvolvimento europeu) e estão condicionados por poderosos grupos de interesse empresariais (ou por grupos corporativos), e não têm servido o interesse nacional (ou, então, não têm a vontade exigida!).