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'Semeadores' é o novo projecto cultural do Funchal

Foto CMF
Foto CMF

Foi, hoje, apresentado o projecto ‘Semeadores’ da Câmara Municipal do Funchal e que envolve o Museu Henrique e Francisco Franco e a Capela da Boa Viagem - Núcleo Difusor de Arte Contemporânea. 

O projecto contemplado no programa de apoio da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea irá decorrer durante dois anos, entre Julho de 2024 a Maio de 2026, em rede com a Fundação Côa Parque, a Direcção Regional dos Açores e o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso.

Na apresentação, que decorreu no Museu Henrique e Francisco Franco, a presidente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra, salientou que o projecto visa “a criação artística, conectar artistas e agentes culturais, transcendendo fronteiras físicas para impulsionar a produção artística e enriquecer a compreensão cultural, especialmente, na Região Atlântica da Macaronésia”.

Sublinhou ainda que o projecto é “uma oportunidade de potenciar diálogos, criar novas redes entre arquipélagos e desenvolver, através da Arte Contemporânea, momentos de partilha e divulgação da arte portuguesa”.

O projeto, segundo informou, culmina na criação de 3 residências artísticas; 2 workshops; 8 exposições; 2 conversas; 4 visitas comentadas; 8 ações estratégicas de mediação; 1 seminário e 1 publicação. São estimadas atingir 7 mil e 300 pessoas.

Cristina Pedra destacou a grande aposta que tem sido feita na cidade com a realização de projectos e acções culturais que “não deixam o Funchal atrás de nenhuma capital europeia”. “São projectos que levam a um grande investimento, e é com agrado que vejo algumas dezenas de artistas que vivem da arte como profissão e isso foi conseguido com grande apoio que tem existido da Câmara Municipal do Funchal”, salientou.

A autarca destacou ainda o aumento de 4% do número de visitantes no Museu Henrique e Francisco Franco, representando 4.300 visitantes, no espaço de um ano, e 6 mil visitantes na Capela da Boa Viagem, precisamente no ano em que o Município do Funchal assinou a formalização de ambos na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, lembrando que o Município do Funchal foi o primeiro a fazê-lo a nível nacional.