Sai 2024 e entra 2025
1. 2025: Que não fiquemos à porta
As páginas que imagino, rasuradas pelo tempo que ainda não chegou, continuam a narrar este anseio por uma Madeira que se redescobre e se reinventa no limiar de uma nova era. O liberal que me habita, solitário nos seus pensamentos, mas vasto nas suas aspirações, expande a sua visão para além das rotas já traçadas.
No campo da política, este desejo traduz-se numa governança transparente e responsável, onde cada euro investido seja um euro que retorna aos madeirenses em forma de serviços, infraestruturas e oportunidades. Anseia-se por uma gestão que se despoje dos vícios do clientelismo e que seja, em essência, uma plataforma de diálogo constante entre o cidadão e o Estado. Onde o debate político não se confine às paredes fechadas das instituições, mas se espalhe pelas praças e pelas ruas, num diálogo aberto e construtivo que acolhe todas as vozes.
Economicamente, almeja-se uma ilha que seja farol de inovação e sustentabilidade. A agricultura, pilar de tantas gerações, deve abraçar tecnologias que maximizem a produção sem comprometer o solo e a água, tesouros tão preciosos nestas terras. O imprescindível turismo deve evoluir para modelos mais sustentáveis e éticos, que valorizem a cultura e a natureza madeirense sem as subjugar ao lucro desmedido.