O director nacional da Polícia Judiciária destacou esta terça-feira, 30 de Janeiro, a "eficácia" das buscas realizadas na Região Autónoma da Madeira, onde foram recolhidas toneladas de material probatório por 140 inspectores e 10 especialistas da polícia científica. 

Luís Neves apontou a "qualidade" e a "eficácia" da operação "inédita", que contou com a colaboração do Estado Maior da Força Aérea.

Os meios utilizados "foram os adequados e necessários", afirmou, lembrando as "buscas cirúrgicas" realizadas, com grande planeamento e preparação. 

Na operação, que começou a ser planeada em Setembro de 2023, não houve fuga de informação, garantiu o responsável da PJ, asseverando que a comunicação social não foi informada previamente. 

O director nacional da PJ condenou as notícias que colocaram "em causa a idoneidade" da instituição, em que davam conta da participação de 300 operacionais e da quebra do sigilo da investigação. 

"Numa acção desta envergadura mais tarde ou mais cedo as pessoas saberão que alguma coisa se está a passar", disse, asseverando que a Polícia Judiciária não se pode "inibir" de cumprir a sua missão.

As buscas foram apoiadas por 25 elementos da Madeira.