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Investigação Judicial Madeira

PJ garante que a comunicação social não foi previamente informada

Entidade promove conferência de imprensa com o objectivo de "repor a verdade dos factos"

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A Polícia Judiciária garante que a comunicação social não foi informada previamente da investigação de alegada corrupção na Região Autónoma da Madeira. 

Em conferência de imprensa realizada esta terça-feira, 30 de Janeiro, o representante máximo da entidade, Luís Neves, aponta a necessidade de "repor a verdade dos factos" perante "informações falsas", que têm vindo a ser veiculadas na última semana, sobre a deslocação propositada de jornalistas do continente para a Madeira com o objectivo de cobrir a investigação.

O responsável começou por afirmar que a operação foi preparada e planeada "durante meses", precisamente desde Setembro de 2023. 

Luís Neves refere que a colaboração do Estado Maior da Força Aérea foi essencial para o cumprimento da operação de forma a manter o sigilo da investigação, tendo em conta a quantidade de profissionais envolvidos. 

"A operação policial não foi em momento algum comprometida", averbou, justificando que "nenhum dos locais ou dos visados" foi comunicado sobre o caso. 

Para a Madeira viajaram 140 inspectores da PJ e 10 especialistas da polícia ciêntifica.  

A conferência de imprensa é realizada nas instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa, para abordar " a operação policial desencadeada no âmbito de três inquéritos dirigidos pelo DCIAP e que visou a execução de cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias, na Região Autónoma da Madeira (Funchal, Câmara de Lobos, Machico e Ribeira Brava), na Grande Lisboa (Oeiras, Linda-a-Velha, Porto Salvo, Bucelas e Lisboa) e, ainda, em Braga, Porto, Paredes, Aguiar da Beira e Ponta Delgada e à detenção de 3 suspeitos da prática dos crimes sob investigação".