O Juntos Pelo Povo, numa acção de contacto com a população levada a cabo hoje, teceu duras críticas à forma como está a ser realizado todo o processo de licenciamento para instalação da cadeia de supermercados LIDL no Funchal. Élvio Sousa acusa Pedro Calado de se recusar a prestar esclarecimentos sobre a situação.

"Esta é mais uma forma de impedir que os madeirenses sejam esclarecidos da verdade e a recusa em fornecer documentos é um estilo comunista e fascista, opaco muito à PSD/CDS: se aqueles senhores não têm nada a esconder, porque se recusa Calado a esclarecer a situação do LIDL aos madeirenses?", questionou.

O JPP afirma que a chegada desta cadeia à Região iria, “exactamente, trazer concorrência de preços e produtos aos madeirenses”, cujo custo de vida e dos transportes marítimos de mercadorias custam mais 18% que nos Açores.

“Gostava de dizer a todos os funchalenses, que ainda esta semana Pedro Calado recusou esclarecer a situação do LIDL. Eu próprio fiz o pedido e levei uma nega, pois responderam que teria de demonstrar interesse legítimo e que o pedido era “impreciso”, como se aqueles senhores não conhecessem a cadeia LIDL”, referiu o líder do JPP.

O candidato pelo JPP referiu que estes atrasos no licenciamento trazem constrangimentos para as famílias, pois muitos funcionários já se encontram em formação e "terão obviamente que aguardar mais de um ano para ter acesso ao seu ganha-pão, prejudicando centenas de famílias".

“Recorde-se, que a notícia da implantação deste grupo na Madeira foi recebida com entusiamo pela grande maioria dos madeirenses, não só porque seria uma forma de conseguir bens de supermercado a um preço mais competitivo mas, também, porque aquela cadeia dispõe de uma empresa de navegação própria. Com esta recusa, vamos continuar a forçar a transparência, contando com a ajuda dos madeirenses”, concluiu o porta-voz do JPP.