Madeira

Greve de funcionários judiciais interrompe julgamento do Caso do Monte

Foto Hélder Santos/Aspress
Foto Hélder Santos/Aspress

A greve dos funcionários judiciais provocou, esta tarde, a interrupção da audiência de julgamento do processo relacionado com a tragédia do Monte, que decorria desde a manhã de hoje. O caso volta agora a tribunal no dia 12 de Julho, última sessão agendada antes das férias judiciais, que decorrem de 16 de Julho a 31 de Agosto.

Até agora, o colectivo de juízas presidido por Joana Dias já ouviu os dois arguidos e nove das mais de quatro dezenas de testemunhas arroladas.

A queda de um carvalho durante o arraial do Monte, a 15 de Agosto de 2017, provocou a morte de 13 pessoas e cerca de meia centena de feridos. A ex-vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Idalina Perestrelo, e o chefe da divisão de espaços verdes urbanos da autarquia, Francisco Andrade, são acusados da prática de 13 crimes de homicídio por negligência e 24 crimes de ofensas à integridade física por negligência. O julgamento do caso da tragédia do Monte teve início a 12 de Abril de 2023, mas tem sido afectado pelas greves dos funcionários judiciais.