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Quase 1.850 funcionários de segurança acusados de violar direitos humanos na Venezuela

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Foto Shutterstock

O Ministério Público da Venezuela acusou 1.849 funcionários das forças de segurança de violar os direitos humanos dos venezuelanos, anunciou hoje o Procurador-geral Tarek William Saab.

O anúncio foi feito durante a 30.ª Assembleia Geral da Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (Aiamp), que teve lugar na República Dominicana.

Segundo Tarek William Saab, as violações tiveram lugar desde 2017 e foram ainda acusados outros 67 colaboradores, para um total de 1916 acusados.

Por outro lado, confirmou que foram detidas 936 pessoas, entre elas 870 funcionários das forças de segurança.

"A Venezuela não necessita de organismo judiciais transnacionais para investigar os crimes de violação dos direitos humanos, porque o fazemos de maneira efetiva", sublinhou.

Tarek William Saab explicou ainda que desde 2018 se registaram 1.264 casos de feminicídio na Venezuela, 628 consumados e outros 636 em grau na forma tentada, que levaram à formulação de 1.208 acusações e à emissão de 340 mandados de detenção.

Segundo o Procurador-geral da Venezuela, desde janeiro foram confiscadas 214 toneladas de substâncias psicotrópicas.

William Saab também explicou que em 2023 foram registados 219 casos por maus tratos animais e foram detidas 146 pessoas.