Boa Noite

Os dias que faltam

Estamos a 60 dias das eleições regionais, a 17 do primeiro dérbi madeirense do século XXI na II Liga e a 8 do Rali que liberta o Norte encantador para o Turismo

Boa noite!

Os dias que faltam para datas importantes dão sempre adrenalina suplementar aos ansiosos. Que tudo lhes corra de feição e se lá chegarem com saúde e entusiasmo, vivam cada instante como se fosse o último.

. Estamos precisamente a 60 dias das eleições regionais. E pasme-se hoje não houve queixas na CNE. Pelo menos, não foi tornado público ou publicitado qualquer expediente a esse nível. Como não há fome que não dê em fartura quase que aposto que os protestos não vão tardar a surgir em força. É o costume, com os resultados de todos conhecidos. Já agora os interessados em dar trabalho à Comissão Nacional de Eleições podem apresentar queixas sobre a neutralidade e imparcialidade das entidades públicas, sobre a publicidade institucional e propaganda e, claro, como se impõe, sobre o tratamento jornalístico das candidaturas. Até partilho o link para facilitar o procedimento que tem uma nuance eloquente, bem ao jeito de quem usa e abusa do anonimato ou do perfil falso: a CNE só pede nome e e-mail do queixoso!

. Estamos a 17 dias do primeiro dérbi madeirense do século XXI na II Liga. Na era do ‘brunch’, o Nacional- Marítimo joga-se à inglesa, às duas da tarde de sábado de 12 de Agosto. Antes assim do que às 18h de um qualquer dia de trabalho. Mas habituem-se. A Liga não quer estádios cheios na segunda… ou na sexta. Os clubes que se entretenham com o dinheiro da televisão e que se mentalizem que não têm voz activa na hora dos jogos. Acabou-se o que era doce.

. Estamos a 8 dias do Rali Vinho Madeira que este ano se desvia competitivamente da Boaventura, que quase não passava em Santana e que tem outras alterações a Oeste. Não é de todo mau que se liberte a zona mais nobre da Madeira turística para quem quer passear sem constrangimentos e se façam opções competitivas de acordo com regulamentos e lobbies. O que não faltam na ilha são estradas alternativas, algumas com alcatrão ainda a fumegar, para deixar passar a corrida e de quem dela gosta. E quem não gosta, não estraga.