Madeira

Centro de Mergulho no Penedo do Sono era 'sonho' há 17 anos

As edições de 2002 e de 2006 neste ‘Canal Memória’

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Seria um Centro de Mergulho com características ímpares no país. A Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo quis concretizar no Penedo do Sono um empreendimento diferente do habitual, que foi dado a conhecer na edição de 17 de Julho de 2006.

O projecto inicial apontava para um espaço com 4.500 m2, equipado com câmara hiperbárica, requisito obrigatório para esse sector. Além disso, previa um tanque de aprendizagem com 7x4 metros e profundidade de 5 metros para a prática de mergulho.

Tratava-se de um investimento que ascendia aos 2 milhões de euros, com a previsão de abertura em 2008. Esta ‘oferta’ diferenciada para o Turismo era exponenciada com a possibilidade de visita ao navio ‘Madeirense’, afundado nas imediações e que reunia grande curiosidade por parte dos visitantes.

A verdade é que, consultando edições anteriores do nosso matutino, já em Março de 2005, a Sociedade de Desenvolvimento contava inaugurar o Centro de Mergulho ainda nesse ano. Recuando dois anos, em 2003 também se apontava a intenção de um Centro de Mergulho no Penedo do Sono.

Mais recentemente, em 2015, na rubrica ‘No Rasto De…’, o DIÁRIO mostrava o estado em que se encontrava o Penedo do Sono. Depois do ‘auge’ com noites de muita diversão, a folia durou pouco e passado pouco tempo da sua inauguração, o espaço foi votado ao abandono e esquecido o projecto do centro de mergulho, que só surgiria depois. Aliás, actualmente encontra-se em funcionamento um Centro de Mergulho privado, desde 2017, sendo que foi reaproveitado o espaço que antes servia de campo de futebol de praia.

Lancha afundada e vandalismo no Funchal

Foi em 2002 que foram reportados actos de vandalismo na marina do Funchal, que culminaram inclusivé com o afundamento de uma lancha. Tratou-se da embarcação ‘Três Peixes’, que ficou submergida.

Além disso, nessa mesma noite, a 15 de Julho, outras duas embarcações foram assaltadas, tendo sido levado material de pesca, bem como ‘very-lights’. A PSP viria a conseguir identificar os autores do assalto, recuperando o material que tinha sido levado desses barcos.